terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Jiu Jitsu: A imobilização do UFC


Hoje em mais um capítulo da série sobre Artes Marciais (não se preocupe que não irá durar tanto quanto uma novela, não se preocupe), iremos falar de uma Arte Marcial que está sendo muito difundida na atualidade e está cada vez mais popular graças aos eventos de UFC e que no Brasil tem uma história que vai além de apenas um ou outro campeão mundial, por aqui ela desenvolveu um estilo próprio. Estamos falando sobre o Jiu-Jitsu!

A origem do Jiu-Jitsu também é japonesa, e remota de um tempo milenar. O interessante é que o número de estilos do Jiu-Jitsu chegou a ser mais de 700, dos quais os mais conhecidos são o Jiu-Jitsu atual, o Judô e o Aikidô, que falaremos em outros posts. O Jiu-Jitsu era tão importante para o império japonês que ele proibiu que o Jiu-Jitsu fosse ensinado para não japoneses e fora do Japão, sendo quem fizesse isso declarado traidor e levado à morte, com a sua família perdendo todos os bens. Essa situação só mudou quando começou a era Meiji (que fez várias transformações culturais e econômicas no Japão), fazendo com que as artes marcais fossem deixadas de lado como forma de defesa, já que com a transformação vieram as armas de fogo.
Competição de UFC
O Jiu-Jitsu não é um esporte Olímpico, já que o COI de certa forma considera ele como um esporte muito violento para estar presente nos Jogos. Por isso será dificilmente entrará numa olimpíada. Porém, o seu palco de sucesso é realmente os MMAs, torneios em que vários praticantes de várias artes se enfrentam em disputas que atualmente fazem grande sucesso. A arte é uma das que mais tem lutadores de destaque nesses eventos, assim como os de Muay Thai.
Os principais golpes usados nessa arte são as quedas e os de imobilização e estrangulamento, fazendo com que a maioria das vezes é comum que a luta se desenvolva no chão. Falo isso porque por mais que pareça que uma arte marcial só tenha uma fonte de ataques, isso é mentira, mesmo que nas lutas apareça somente um estilo, sempre são treinadas outras formas, já que as artes marciais o treinam pra vários tipos de situação. Vale lembrar que essa arte marcial não é de fácil adaptação, pois pode ser que você tenha que se adaptar a quedas freqüentes, o que pode ocasionar lesões em alguns locais, como as orelhas, que ficam bem características. 
O Saudoso Hélio Graice
Uma vez um amigo meu que é faixa roxa me falou que é necessário que se quebre essa cartilagem da orelha para que não tenha dor nessa parte na hora das muitas quedas. Isso é um mal necessário.

Não há como não falar da família Greice e das mudanças que fizeram no esporte, digamos que a grande diferença do Jiu-Jitsu Brasileiro para o tradicional foi a introdução dos golpes desferidos no chão. Conforme os brasileiros foram ganhando as competições internacionais, foram vendo que esse estilo realmente era muito bom e que hoje é a que mais tem crescimento de adeptos no mundo.

No sistema de faixas, a sequência é Faixa Branca, Cinza, Amarela, Laranja, Verde, Azul, Roxa, Marrom e por fim a Preta (até o 6º Grau), Preta com Vermelha (7º e 8º, que são o nível de Mestre) e por fim a Vermelha (9º e 10º, apenas para os Grão-Mestres). Essa também é uma arte muito interessante, e abaixo alguns vídeos com demonstrações de golpes, alguns conhecidos e outros nem tanto:



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Karatê: a arte japonesa

Caros leitores, em mais um post da série sobre as artes marciais, a arte da vez será o Karatê. Vale lembra que o objetivo da série é mostrar cada uma das principais artes marciais e os motivos de porque deve-se escolher uma a fazer, e também vale salientar que a arte marcial só deve ser usada em auto defesa, se quiser competir, existem os devidos locais, e a matéria de hoje sobre uma arte de competição.
O Karatê tem origens a quase mil anos atrás, na província de Okinawa, no Japão. Para quem não sabe, Okinawa é uma das províncias mais ao sul do Japão, e recebeu grande influência da China, e o Karatê também teve essa influência em sua origem.
Cena de Karatê Kid (1984)
O Karatê é considerado um esporte olímpico mas não faz parte do cronograma olímpico. É o seguinte: em 1999, o COI considerou que o Karatê tem o que é necessário para ser um esporte olímpico, mas ainda não há espaço no cronograma olímpico para isso. Está concorrendo a uma das vagas para 2016. Um dos motivos que dificultam essa entrada é o grande número de estilos e federações que existem no Karatê. Dessa forma só poderemos falar de algumas das mais conhecidas. Assim escolhi falar de alguns que são mostrados inclusive em dois filmes que se não viu, deveria ver: Karatê Kid (o original de 1984) e O Grande Dragão Branco (de 1988, que por sinal é um dos meus favoritos).
Luta estilo Olímpica
No Karatê há 3 pilares, o Kihon, que seriam as técnicas teóricas e básicas que todo praticante deve saber de acordo com o nível de sua faixa, o Kata são as técnicas de luta simulada e o Kumité são as técnicas de luta de fato (contato parcial ou full contact). Infelizmente os filmes geralmente não mostram com destaque o Kihon e o Kata, apenas o Kumite, mas aqueles movimentos de treino, são o Kihon e o Kata.
Por ter vários estilos, a graduação pode variar. Aqui no Brasil, há 13 Kyus, que são a mesma coisa que Gubs, que são as faixas Branca, Cinza, Cinza uma ponta, Cinza duas pontas, Amarela, a de uma, a de duas pontas, Verde, as suas pontas, a Marro e suas pontas, e por  fim a Preta que vai do 1º ao 10º Dan (o 10º Dan só é acessível ao presidente da Associação).
Técnica de Kihon
O Karatê está presente nos Jogos Panmericanos desde 2007 e nesse estilo o que importa é a intensidade do golpe e não a força, por isso são utilizados inclusive luvas nas mãos, já que não há a intenção de nocaute. Porém a a vertente mais livre, em que há um contato mais intenso (a que se mostra nos filmes que recomendei).
Cena de O grande Dragão Branco
Com questão aos golpes, há te´cnicas de defesa pessoal, técnicas de soco (não tão intensificadas quanto no Boxe) e chutes (também não tão altos quanto do Tae-Kwon-Do), sendo assim uma arte bem equilibrada e em que não é necessário métodos de enrijecimento forçado, que seria o famoso calejamento.Existem muitos artistas que além de interpretarem são adeptos do Karatê, como é o caso do ator belga Jean-Claude Van Damme. Nos eventos de MMA que hoje fazem sucesso, Lyoto Machida que é faixa preta de Karatê tem grande destaque e já conquistou o Cinturão dos Meios Pesados do UFC e teve uma grande sequência de vitórias.
Essa é mais uma arte que será apresentada na série, a seguir um vídeo com demonstrações:



domingo, 26 de dezembro de 2010

Krav Maga: A Arte de Defesa Pessoal


A partir de agora, vamos inaugurar um novo assunto aqui no blog, as artes marciais. É um assunto que me agrada muito por sinal, já que pratico uma delas há mais de 2 anos, não sou nenhum mestre mas já dá pra ter uma noção. Então, realmente recomendo que você faça alguma, e por isso vamos mostrar as principais. Se você  leitor tiver alguma arte que queira ver aqui também é só dar um aviso. Por já ter citado Israel no último post, vamos falar da arte marcial que foi criada por seu exército, o Krav Magá.


O Krav Magá tem uma peculiaridade em especial: é a unica arte marcial existente que é voltada na sua totalidade para a defesa pessoal. Resumindo, ela não é voltada para competição, porém isso não pode ser considerado um empecilho também, já que a auto-defesa é um dos principais motivos pelo qual você deve ingressar numa arte marcial.

O Krav Magá foi criado por Imi Lichtenfeld, que era do exército israelense e desenvolveu a arte ao longo de sua vida. Ele fundou a Associação Israelense de Krav Magá em 1978, e depois dessa fundação, o Krav Magá começo a ser expandir para o resto do mundo. O sistema de faixas é um pouco diferente da maioria, já que há 6 graduações colorias antes da preta, as faixas branca, amarela, laranja, verde, azul e marrom, nessa ordem, que seriam os Gubs. A Faixa preta vai do 1º ao 5º Dan, do 6º ao 9º Dan a faixa é Vermelha branca e o 10º Dan é Faixa Vermelha, mas somente o presidente da associação pode chegar a esse nível.
Para quem ficou boiando com relação ao Gub e Dan, a diferença é a seguinte, a graduação em Gub é para os iniciantes, que ainda não tem um profundo conhecimento da arte. O Dan é a graduação dos experientes, geralmente os faixas pretas, que tem a autoridade para ensinar a arte além de praticá-lá, e os vários níveis de experiência são diferenciados através do Dan. Há ainda em algumas artes os Pooms, que são níveis intermediários ente os Gubs e os Dans, que são graduados aos que ainda são muito jovens para serem nível Dan, mas são mais experientes que os Gubs.

As técnicas utilizadas são as mais variadas possíveis, e o objetivos são claros: se defender não importa com qual meio. Dessa forma,os contra-ataques utilizados costumam visar as partes mais sensíveis do adversário: Olhos, órgãos genitais, garganta, joelhos, etc. Também é necessário o uso da agilidade para se livrar de situações de risco. As defesas contar objetos e armas de fogo também são treinadas nessa arte e não é descartada a fuga como formam de defesa.


Na atualidade todos os organismos de defesa de Israel utilizam o Krav Magá com forma de treinamento, assim como órgão de defesa dos EUA, e há muitos guarda costas pelo mundo que são especialistas na arte, como por exemplo os guarda costas da Taça da Copa do Mundo.Aqui no Brasil, a arte está em franca expansão e nem é complicado achar pelo menos uma academia com instrutores dessa técnica, então, se quiser saber como ela funciona na prática, é só ir na academia mais próxima que tiver essas aulas. Abaixo seguem alguns vídeos de demonstração da arte, mas só digo uma coisa, não queria brigar com esses caras num ônibus.





sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Especial de Natal Parte 2: Jerusalém

Mapa da Região
Hoje temos a parte dois do especial de Natal. É claro que não deixaria de lado de falar sobre o lado mais importante do Natal, que é o nascimento de Jesus. Essa parte infelizmente na atualidade é quase deixada em segundo plano na data que hoje em dia é muito comercializada. Mas ainda há muitas familias que lembram e continuam a tradição. Como a alçada do blog são os esportes, vamos falar sobre como é o esporte na região próxima a Jerusalém, cidade onde a mais de 2 mil anos nasceu Jesus!
Então, Jerusalém fica situada no Oriente Médio, na região próxima ao Egito e o Mar Mediterrâneo. É uma cidade que é disputada por três nações: Israel, Palestina e Jordânia, não entrarei no mérito religioso pois senão esse post iria acabar daqui a dois anos. É sobre esses países que iremos falar nessa data especial.
Delegação da Palestina em Pequim
Quando pensei em falar sobre os esportes populares desses países, tive uma grande surpresa, em ambos o Futebol e o Basquete são os mais populares nos 3 países. Porém há uma peculiaridade: Israel apesar de localizar-se na Ásia, foi retirado das confederações esportiva por lá devido aos conflitos com os países árabes e, desde então disputa os campeonatos como um país da Europa.
Seleção de Futebol Israelense
Desde então, as equipes de Israel disputam a UEFA Championship League e a UEFA Europa League, mas os times não conseguiram grandes conquistas, apesar de apresentarem grande evolução. Os principais times são o Maccabi Tel-Avi, Hapoel Tel-Aviv e o Maccabi Haifa. Na Palestina, apesar de não ser um estado independente, é reconhecida pela FIFA e é membro da AFC, está começando sua liga nacional, que ajuda a manter o movimento de autonomia. Na Jordânia, os clubes de futebol Al-Faisaly e Nadi Shabab Al-Ordon já venderam (o primeiro duas e o segundo uma vez) a Copa da AFC, que seria equivalente a nossa querida Copa Sulamericana! Em Copas do Mundo, apenas Israel disputou uma vez, foi em 1970, aonde perdeu um jogo (para o Uruguai) e empatou com a Itália e Suécia. Israel também conquistou a Copa da Ásia em 1964, antes de ser expulsa!
Carro disputando a etapa da Jordânia de Rally
No basquete, a Jordânia conseguiu vaga para o ultimo mundial, em 2010, não veceu nenhum jogo, mas por muito pouco não surpreendeu a Austrália. Israel também disputou esse mundial por duas vezes, em 1954 quando parou na primeira fase e em 1986 quando chegou a segunda fase. Porém em clubes, o Maccabi Tel-Aviv conquistou por 5 vezes a EuroLiga e chegou a final em mais 8 ocasiões, totalizando 13 finais. 
Na Jordânia ainda é grande o número de fãs de Tênis e em Israel a tradição no Xadres é forte, tanto que tem campeões mundiais e já sediou um mundial inclusive. Por essa região, fico na torcida para que ela consiga ficar em paz o mais rápido possível, e dá pra perceber que els não são tão diferentes assim.
Banner do evento de MMA na Jordânia
Em artes marcias, o destaque é o Krav Maga, arte criada pelos israelitas que é a única no mundo voltada apenas para a defesa pessoal e no último dia 8, ocorreu o primeiro evento de MMA na Jordânia. Em abril também ocorreu na Jordânia uma etapa do Circuito Mundial de Rally(WCR). Também não podemos esquecer que todas essas nações enviam representantes aos Jogos Olímpicos, sendo que apenas Israel conquistou medalhas, 7 no total, sendo uma delas de ouro no Windsurf.
Agora, como esse especial diferente mostrando o esporte em regiões muito singulares, voltaremos com o roteiro normal, porém quero desejar a todos um FELIZ NATAL! 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Especial de Natal Parte 1: Lapônia

O Efeito da Aurora Boreal

Esse ano de 2010 está chegando ao fim, e o Natal está se aproximando, então, para comemorar, decidi fazer matérias especiais sobre o Tema, no qual hoje falaremos sobe a Lapônia. Mas o que é a Lapônia? O que ela tem de haver com o Natal? E principalmente, porque falar dela num blog esportivo? Bom, tentarei responder isso a seguir!
Estação de Ski da Lapônia
    A Lapônia é uma nação não independente que está situada na região da Escandinávia (extremo norte Europeu), e sua área está situada em partes da Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia. É uma região Muito fria e que tem belas imagens de efeitos de Aurora Boreal, por incríveis 200 dias ao Ano. Porém o que liga esse espaço territorial singular ao Natal é o fato de considerarem essa região como a casa do Papai Noel! Isso mesmo, os Lapões (povo nativo da Lapônia) acreditam que o Papai Noel vive nessa região, mais precisamente na cidade de Rovaniemi, aonde inclusive há um endereço oficial do Papai Noel, aonde localiza-se seu escritório milhares de crianças enviam cartas com os mais diversos pedidos de Natal, e muitos são realizados por voluntários! Há também um park dedicado na cidade, o Santa Park, que recebe milhares de visitantes por ano.
    Seleção Masculina da Lapôni
      Agora vamos ao que nos interessa, os esportes! Como devem imaginar, a Lapônia não é uma potência esportiva, mas também pudera, ela nem é um país independente, e com temperaturas abaixo de -50º C, os esportes de verão não são muito praticados. Mas por mais incrível que possa parecer, a Lapônia é campeã Mundial de Futebol! Foi no ano de 2006, quando venceu Mônaco por 21 a 1 na final, claro que não é a Copa do Mundo da FIFA, mas sim a VIVA Copa do Mundo, que é realizada com a participação de nações não filiadas a FIFA, para mostrar ao mundo os povos que lutam pela independência.
      Escritório do Papai Noel
      Seleção Feminina da Lapônia
      Há outros esportes que são muito praticados por lá, todos os de gelo, e há vários eventos de Ski durante o ano. Se contarmos os resultados da região, a Finlândia tem uma enorme tradição no Automobilismo, tendo por exemplo 3 pilotos campeões de Fórmula 1: Keke Rosberg em 1982, Mika Häkkinen em 1998 e 1999 e Kimi Räikkönen em 2008. No rally e em outras categorias do esporte a motor o país também tem tradição. A Suécia tem grande tradição no Hóquei no Gelo e demais esportes aquáticos e também já apresentou grandes campanhas em Copas do Mundo de Futebol, a Dinamarca também tem pela primeira vez um time nas Oitavas de Final da UEFA Championship League, o FC København. Essa região tem um certo sucesso no esporte e tem tudo a ver com o Natal. Na 2ª parte iremos falar sobre uma cidade muito especial e ver se tem esporte por lá também, adivinhem qual é! Feliz Natal a todos!

      sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

      Kabaddi: mais uma visita a Ásia!

      Hoje, devo dar uma parada nos assuntos futebolísticos que são discutidos em quase todo lugar e voltar a falar de um esporte por aqui quase desconhecido. Pois bem, vou falar sobre mais um esporte dos Jogos Asiáticos, o Kabaddi, que por sinal se assemelha muito com o nosso Pega Pega ou o Pique Bandeira (só que sem as Bandeiras), que jogávamos na infância. Na verdade, apenas lembra.
      O esporte tem mais de 4 mil anos de história, tendo origem na região conhecida como Sul da Ásia (índia, Nepal, Paquistão, etc), sendo um esporte muito popular na Índia e é o esporte nacional em Bangladesh. O jogo tem bastante sucesso pelo fato de não ser necessário um grande espaço para o jogo (campo com 10m x 12,5m) e também não necessita de equipamentos específicos. O Kabaddi é jogado por 2 equipes com 7 jogadores cada, e um jogador por rodada, avança para o campo adversário gritando Kabaddi, então um defensor aceita o desafio e tenta interceptar o atacante, o que ocorre com golpes de imobilização (os golpes são parecidos com os do Judô ou do Jiu-Jitsu), se o defensor interceptar, é ponto para o time defensor e o atacante é eliminado , se o atacante escapa, o ponto é para o time que está atacando.
      Um fato curioso do esporte é que ele já participou de uma edição de Olimpíada, a de Berlim(Alemanha) em 1936, só que como esporte de exibição. Nos Jogos Asiáticos, foi incluído definitivamente em 1990. O primeiro Mundial ocorreu em 1991, mesmo ano de fundação da World Kabaddi Federation.
      A primeira federação criada foi a Federação Indiana de Kabaddi(KFI) em 1950, criando também as primeiras regras.
      As mulheres também disputam o esporte
      Aqui no Brasil, a partir de 1999 o esporte passou a ser integrado em projetos sociais no estado de Minas Gerais, e já vem colhendo resultados, já que o Brasil foi vice-campeão mundial na última edição em 2010 perdendo para a índia na Final. Esse sucesso brasileiro em muito se deve a ginga e a habilidade em artes marciais como ocorre no Sepaktakraw que já foi falado no blog.
      Bom, se você ainda está boiando sobre o esporte, o vídeo abaixo de uma partida do mundial pode ajudar. Até mais!

      terça-feira, 14 de dezembro de 2010

      TP Mazambe: A marca de uma nova era!

      Hoje, acabou de ocorrer um fato histórico no futebol. Como todos devem saber, o TP Mazambe da República Democrática do Congo conseguiu se classificar para a final do Mundial de Clubes da FIFA 2010, pela primeira vez um clube ou seleção  da África chega numa final de um mundial profissional!. Mas porque isso ocorreu somente agora? Não me refiro apenas aos africanos, mas aos outros continentes com excessão ao europeus e sul-americanos, nenhum outro continente havia conseguido tal feito.
      Bom, nas Copas do Mundo, a África não teve representantes em 7 ocasiões, mas foram por diversos problemas que não são a questão de hoje e conseguiu chegar as quartas de final em 3 ocasiões. A África com seleções já havia sido campeã dos Jogos Olímpicos de Futebol com a Nigéria (1996) e com Camarões (2000). Porém eram conquistas na categoria sub-23, não sendo no profissional. 
      O inusitado goleiro Kidiaba
      Nos campeonatos de clubes, há uma eterna discussão, de 1960 a 2004 ocorreram confrontos entre os campeões da Europa e da América do Sul, na Copa Inter-continental, que muitos consideram como mundial. A primeira participação de um clube africano ocorreu em 2000, no Mundial de Clubes organizado pela FIFA, no qual participou o Raja Casablanca (MAR) que não foi muito bem, mas a questão não é essa. Existem muitas pessoas que não reconhecem esse torneio por uma afirmação: que sempre deveria ocorrer um confronto entre um sul-americano e um europeu, senão não seria mundial. No ano 200 dois times sul-americanos fizeram a final e isso contrariava essa tese. Porém hoje o TP Mazembe da República Democrática do Congo mostrou ao mundo que não existem apenas 2 continentes que jogam futebol, e que, apesar das diferenças técnicas, o futebol pode nos proporcionar surpresas (em 2005 e 2006 os sul-americanos venceram os europeus jogando mais defensivos do que o Mazembe hoje). Sendo assim, agora os que criticavam o Mundial que tinha dois representantes sul-americanos numa final, terão que aceitar uma final sem nenhum. Agora, só me resta dar os parabéns aos jogadores do TP Mazembe que já fizeram e modificaram a história dos Mundiais de Clubes, que agora dá pra saber que só ocorreu pela sétima vez. Daqui para frente, teremos que ter mais respeito e procurar ter um conhecimento maior sobre os campeões dos outros continentes para não sermos surpreendidos novamente!

      domingo, 12 de dezembro de 2010

      Red Bull Air Race: a corrida aérea

      E ai leitores tudo bem? Também estão de férias ou ainda tem alguma obrigação a fazer? O fim de ano se aproxima e a maioria das pessoas está se arrastando a espera do ano novo. A matéria de hoje pelo menos vai levar nosso pensamento para as alturas, pelo menos é a intenção, já que iremos falar sobre as corridas aéreas, mais precisamente sobre a Red Bull Air Race.
      Essa é a principal categoria das corridas aéreas, e conta com 15 pilotos na atual temporada, vencida pelo britânico Paul Bonhomme após 6 etapas ao redor do mundo. Essa modalidade foi criada em 2003 pela empresa de energéticos Red Bull e a partir do ano passado começou a ter uma etapa brasileira, que por sinal é realizada no Rio de Janeiro.
      Aviões na Etapa do Rio
      Os pilotos além de terem que pilotar a mais de 300 Km/h ainda tem que realizar acrobacias, entre alguns obstáculos tem que passar verticalmente e em outros horizontalmente, tornando as imagens das voltas um verdadeiro espetáculo. As corridas são feitas com tomadas de tempo (é meio óbvio que poderiam acontecer acidentes se todos entrassem na mesma hora para fazer a corrida), então vence aquele que conseguir fazer o percurso com o melhor tempo e sem penalidades (exatamente como ocorre no esqui). OS modelos de avião utilizados são o EDGE 540 e o MXS-R.
      Avião em manobra
      No sábado há o período de qualificação, aonde se classificam os 12 melhores para a rodada seguinte e o pole no dia ganha um ponto extra. Depois há uma nova bateria aonde se classificam os 8 melhores, e uma bateria semifinal aonde se classificam os 4 melhores para decidir quem vence a etapa. O sistema de pontuação é de 12-10-9-8-7-6-5-4-3-2-1, ou seja, pontuam desde o vencedor da etapa até o 11º colocado.
      O país com mais títulos é os EUA (2 de Mike Mangold e 2 de Kirby Chambliss), a Grã-Bretanhã tem os 2 títulos de Paul Bonhomme, e Hannes Arch (da Aústria) e Peter Besenyei (da Hungria) possuem um título, sendo que o húngaro foi o 1º campeão em 2003. O Brasil possui um representante na categoria: Adilson Kindlemann que disputou a primeira etapa desse ano, mas que sofreu um acidente na etapa da Austrália, aonde saiu sem sofrer arrannhões (o que mostrou o quanto a modalidade é segura), mas que o impossibilitou de disputar as outras etapas da categoria.
      Se quiser saber mais sobre a modalidade é só acessar o Site da Air Race. Até mais e postem sugestões de esportes para os próximos posts. A seguir um vídeo com os melhores momentos da etapa do Rio de Janeiro:


      quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

      E os "Brasileiros" de futebol antes de 1970?

      Bom, agora que o Campeonato Brasileiro acabou, a unica coisa que podemos dar é parabéns aos campeões em todas as Séries: Guarany-CE(campeão da D), ABC-RN(campeão da C), Coritiba-PR(campeão da B) e o Fluminense (campeão da A). É importante ressaltar que campeonatos nacionais não se ganham ou se perdem em uma ou duas partidas mas sim em várias. Esse comentário será lembrado daqui a pouco.
      O assunto discutido hoje são exatamente os torneios que existiram antes da criação do Campeonato Brasileiro em 1971, a Taça Brasil e a Taça Roberto Gomes Pedrosa (também conhecido com "Robertão" ou Taça de Prata).
      Diferentemente dos países europeus, no Brasil demorou para serem criados torneios nacionais (ou inter-regionais) devido as dimensões do nosso país e conflitos entre federações estaduais. Dessa forma, no Brasil a primeira tentativa de se fazer um torneio "nacional" foi a Taça Brasil em 1959 (um ano depois da conquista da Copa do Mundo de 1958), que teve 10 edições até 1968, sendo um torneio de mata-mata contando com vários estados participantes. A Taça de Prata foi esse segundo torneio que começou com uma ampliação do Torneio Rio-São Paulo e teve 4 edições de 1967 a 1970. Este último é considerado precursor do Brasileirão por ter fórmula de disputa em Grupos e depois mata-mata.
      Ambos os torneios tiveram a chancela da CBD(Confederação Brasileira de Desportos) que é a antecessora da CBF para indicar os representantes brasileiros na Libertadores. Apesar disso, a CBF não os reconhece oficialmente. Os times que conquistaram esse torneio lutam para ter esse reconhecimento, mas há motivos para reconhecer como nacionais de fato ou não.
      Existem alguns empecilhos, como o fato de não ter sido a CBF a organizadora do evento, mas isso pode ser resolvido facilmente, já que se ela não existia anteriormente, não tinha como organizar. Agora, temos que ver em quantas rodadas se tinha um campeão. Se levarmos em conta que o Campeonato Paulista, por exemplo, tem mais de 20 rodadas para definir um campeão, não tem como um nacional ser definido pela metade, como ocorria na Taça Brasil, que era de "tiro curto", o que faz ele se assemelhar a nossa atual Copa do Brasil. Já a Taça de Prata tinha um número grande de rodadas, o que se encaixa nesse quesito para ser um campeonato nacional, porém tinha poucos estados participantes e nenhuma divisão de acesso. O que também não impede de ser um nacional.
      Um fato que deixa complicado a confirmação dos dois como campeonatos nacionais é terem acontecido simultaneamente em alguns anos. Assim teríamos dois campeões ou uma equipe bi-campeã no mesmo ano se conquistasse as duas, como ocorreu com o Palmeiras em 1967.
      Dar vaga a Libertadores credenciaria a ser um nacional? Isoladamente não, já que houve de 2000 a 2002 a Copa dos Campeões para indicar um time a Libertadores, organizado pela CBF, mas que nem por isso há movimentos para torná-lo um título como Brasileiro.
      Dessa forma, há motivos para considerá-los ou não. A CBF não pode ficar em cima do muro e tem que decidir. Eu penso que a Taça Brasil poderia ser considerada a nível de Copa Nacional e a Taça de Prata de Campeonato Nacional, ou deixar as duas apenas como torneios de âmbito inter-regional, (como a Copa dos Campeões). E você, o que pensa sobre o assunto. Esses torneios deveriam ou não ser considerados nacionais? Explique os motivos. Até mais!

      terça-feira, 7 de dezembro de 2010

      Tênis de Mesa, já joguei muito isso na escola!

      O esporte que será falado hoje é o Pingue Pongue. Opa, o nome do esporte na verdade é Tênis de Mesa. Mas quando vamos jogar, geralmente a gente pergunta, "Vamos jogar Pingue Pongue?", então essa brincadeira para iniciar o assunto é válida.
      Partida de Tênis de Mesa
      O esporte surgiu na Inglaterra no século XIX quando tentaram simular partidas de Tênis em ambientes fechados usando objetos domésticos. Após essa fase, o esporte se popularizou, mesas foram criadas, as redes, as bolinhas, e as raquetes, que faziam as bolinhas terem o som de Ping Pong ao tocar na mesa. Esse som fez as raquetes serem conhecidas como de Ping Pong, e então uma empresa que fazia esse tipo de material patenteou esse nome  a partir desse momento o esporte passou a se chamar Tênis de Mesa. O Ping Pong seria a "pelada", ou seja, a prática como forma de brincadeira, sem regras muito específicas e o Tênis de Mesa o esporte profissional de fato.
      Raquete, bola , mesa e rede
      O jogo é realizado em melhor de sets ímpares (podendo ser 1, 3, 5 e 7, este último como é realizado nas Olimpíadas), com cada um deles chegando a 11 pontos, ou uma diferença mínima de 2.
      A Federação Internacional de Tênis de Mesa foi criada em 1926 e o primeiro mundial foi realizado em 1927, que ocorreu anualmente até 1953, sendo de dois em dois anos a partir dessa data e a partir de 2003, o evento individual foi separado do coletivo. Por falar nisso...
      O brasileiro Hugo Hoyama
      Existem 3 modalidades: a individual, em duplas (que também pode ser duplas mistas), e por equipe. O país com maior sucesso atualmente é a China, que detém a maioria das medalhas olímpicas no esporte, que estreou nas Olimpíadas de Seul (Coréia do Sul) de 1988. A Suécia também tem muita tradição no esporte, e teve domínio na modalidade entre as décadas de 80 e 90. O jogador que conquistou mais mundiais foi o húngaro Viktor Bana (5 vezes). O sueco Jan-Ove Waldner é bicampeão mundial e o único não-oriental a conquistar o ouro olímpico. Os demais países da Ásia também tem grande destaque no esporte. No Brasil, o esporte tem muitos adeptos, inclusive profissionais, que se destacam, como Hugo Hoyama (que tem descendência asiática) por exemplo, ganhando várias medalhas nos Jogos Panamericanos, mas agora anda enfrentando concorrência desleal de Chineses naturalizados nos países americanos (váios chineses se naturalizaram domenicanos no Pan de 2003).
      Esse é um esporte muito legal de se fazer, com certeza, assim como eu, você já jogou um dia, e aí, vocês acham certo naturalizar jogadores para ter conquistas no esporte na marra? Ou esses atletas podem levar experiência para locais sem tradição e aprender com eles? Nos vídeos abaixo, tem algumas explicações específicas de como de se joga o Tênis de Mesa.

      sábado, 4 de dezembro de 2010

      FC Start: O time que não se entregou nunca

      Hoje, o post é uma mistura de 2ª Guerra e Futebol, e História com a Atualidade. Falaremos sobre o FC Start (se você não ouviu falar sobre ele, é o Dínamo de Kiev da Ucrânia na época em que foi proibido de atuar durante a Segunda Guerra).
      
      Nikolai Trusevich
      Durante o período entre guerras, na década de 300 o Futebol ficou muito popular em toda a União Soviética, e o Dínamo de Kiev tornou-se umas das grandes equipes na época.
      Como todos sabem, a partir de 1939, teve início a 2ª Guerra Mundial, e é a partir daí que essas histórias começam a se juntar. A Alemanha ionvade a União Soviética em 22 de junho de 1941 e cidade de Kiev foi tomada pelos alemães pouco depois na Operação Barbarossa. Os jogadores do Dínamo tinham sido recrutados para defender a URSS, e após serem derrotados foram deixados pelas ruas de Kiev.
      Em 1942, Iosif Kordic, um alemão dono de uma padaria em Kiev, era um fã de futebol e do Dínamo, reconheceu seu ídolo, o goleiro do Dínamo Nikolai Trusevich numa rua da cidade. Em seguida, Kordic deu emprego a Trusevich e lhe fez uma proposta: ele poderia receber o salário e moradia sem trabalhar desde que ele encontrasse os seus antigos companheiros de Dínamo e formasse um time novamente. Assim, Trusevich iniciou sua busca por seus companheiros e conseguiu formar um time com antigos companheiros e inclusive com 3 rivais do Locomotiv de Kiev, o qual recebeu o nome de FC Start (ou Ctapt na língua local) e apesar da pouca estrutura, o talento fez a equipe se destacar.
      O primeiro jogo da equipe foi contra o Rukh (um time formado por ucranianos)no dia 7 de junho de 1942 e venceu por 7 a 2. Após isso, eles resolveram entrar na liga patrocinada pelos nazistas para mostrar a força do povo ucraniano. O time alcançou rapidamente a popularidade, o que desagradava os nazistas, que aumentaram o preço dos ingressos, mas mesmo assim não fez com que a torcida deixasse de ir ao estádio. Logo isso virou um problema para a propaganda nazista: como provar que os arianos eram a raça superios se perdiam jogos no futebol para os soviéticos? A hegemonia nos esportes era uma das obcessões de Hitler e por isso, começaram a ser enviadas equipes especiais dos aliados alemães.
      A primeira vítima foi a Guarnição Húngara que pereu por 6 a 2, depois a Guarniução Romena que sofreu um humilhante 11 a 0. Depois os Militares do Batalhão Ferroviário perderam por 9 a 1 e o Exército da Wehrmacht perdeu por 6 a 0. Então os alemães resolveram preparar uma equipe ainda mias forte e convocou time da MSG (Exército Húngaro de Ocupação) para enfrentar o Start. O primeiro jogo foi 5 a 1 para o Start, o MSG pediu uma revanche e perdeu novamente por 3 a 2. Então, os alemães convocaram o time da Flakelf (exéricito alemão Luftwaffe), uma equipe que jamais havia sido derrotada.
      O time do Start, que não tinha nem chuteiras, venceu por 5 a 1 um time muito bem treinado e alimentado. Então foi marcada uma revanche para o dia 9 de agosto de 1942, e toda a engenharia de propaganda nazista foi usada para promover a partida. O publico no Estádio Zenit foi de 36 mil pessoas, o árbitro da partida era alemão e deixou bem claro que não seriam marcadas faltas a favor dos ucranianos. Além disso, haviam milhares de militares no estádio e falaram para os jogadores do Start fazerem a saudação nazista Heil Hiler com o braço direito estendido antes do início da partida. Porém, os ucrnianos gritaram com o braço no peito “FitzcultHura”, slogan soviético que fez o estádio ir a loucura.
      
      Início do 2º jogo contra o Flakelf
      
      Com violentas jogadas, o Flakelf abriu o placar, mas o primeiro tempo já acabou com o Start vencendo por 2 a 1. Então os nazistas entraram no vestiário e deixou bem claro que eles não ficariam vivos se vencessem aquele jogo. Aí os jogadores do Stadt tiveram de decidir se entregavam o jogo para aqueles que destruíram suas famílias ou venciam o jogo para mostrar a força do povo soviético mesmo sabendo que seriam executados. Eles decidiram jogar. O jogo terminou antes do tempo regulamentar com o placar de 5 a 3 para o Start com direito a uma jogada humilhante no fim do jogo de Klimenko, que driblou a defesa alemã e o goleiro, ficou em cima da linha com a bola e chutou para o meio de campo.
      Os jogadores não foam executados de imediato, ainda vnceram o Rukh por 8 a 0 no dia 16, mas logo a Gestapo visitou a padaria, executando na hora Kordik e levando o resto do time para campos de concentração onde foram executados. Os únicos sobreviventes foram Fedir Tyutchev, Mikhail Sviridovskiy e Makar Goncharenko que não estavam na padaria na hora da visita da Gestapo.
      Monumento dedicado os jogadores do Start
      Esse episódio é de extrema importância na história da Ucrânia, tendo em vista que os detentores dos ingressos do jogo contar a Flakelf tem direito a entradas cativas nos jogos do Dínamo de Kiev até hoje.
      É um fato que deve servir de exemplo para qualquer equipe de futebol, já que esses bravos jogadores fizeram um ato heróico de não entregar um jogo mesmo lhes custando a própria vida, o que faz me sentir raiva dos times que entregaram jogos apenas para atrapalhar rivais (não excluo o meu time do coração dessa lista). Esse fato deveria ter mais divulgação, inclusive maior do que a as façanhas de Jesse Owens nas Olimpíadas de Berlim (1936), não estou desmerecendo seus feitos que são enormes, apenas falando que as façanhas obtidas pelo lado soviético da história são simplismente ignorados.

      segunda-feira, 29 de novembro de 2010

      Futebol Brasileiro atualmente

      Hoje, resolvi falar um pouco de futebol, especialmente depois dessa última rodada do Brasileirão, aonde a polêmica só aumentou, com a história do relaxamento dos adversários e do próximo capítulo, o das malas brancas ou pretas.
      Bom, nos jogos do Fluminense, nas últimas 2 rodadas, foi nítido que seus adversários não se importaram muito com os jogos, assim como o Vasco também não se importou muito cm Cruzeiro e Corinthians. Como conter isso? Realmente não se sabe como, só com ética e caráter mesmo para que isso acabe. A fórmula de disputa do campeonato é a melhor na minha opinião (se quer mata-mata veja a Copa do Brasil que já tem esse formato), que aliás está dando certo em todos os países, já que essa fórmula premia a melhor equipe durante todo o campeonato. Mas, aqui no Brasil, apenas no Brasil, está fórmula não está dando certo, está prevalecendo a sorte do time ter mais rivais do adversário sem chances no campeonato para enfrentar nas últimas rodadas!
      O maior problema é que aqui parece que é melhor perder para não ver o seu rival ser campeão do que entrar para vencer, o que é (ou era) o objetivo desse, ou de qualquer outro esporte desde o início.
      O maior problema é que um time que começa a perder e propósito parece que toma gosto pelo negócio, e acaba perdendo também quando não deve, então é melhor tomar cuidado, falo por experiencia própria de torcedor, quando o time deixa de vencer por certo tempo, ele se acostuma.
      Para resolver esse problema, seria bom também não colocar para nenhuma equipe tantos adversários seguidamente numa reta final do campeonato (nesse ano o Fluminense pega 3 paulistas nas últimas 3 rodadas).
      Tem também o caso das malas, elas não são muito éticas, principalmente a preta, já que essa é dada para um time perder. A branca, é um mal necessário, já que de que maneira um time ia ficar motivado a jogar quando já está rebaixado por exemplo, sem um "incentivo extra".
      Porém nem tudo está perdido, já tivemos exemplos dignos de profissionalismo aqui no Brasil, em 2008 uma vitória do Atlético-MG no Parque Antártica sobre o Palmeiras dava uma vaga pra Libertadores para o Cruzeiro, e foi o que aconteceu. Ontem, o Deola, apesar da torcida ter protestado e jogado copos d'água nele, ele mostrou que goleiro nenhum gosta de tomar gol por querer (claro que há exceções, principalmente quando esses goleiros já tem a carreira feita), e só não segurou o empate porque o time não colaborou.
      Resumindo, o futebol brasileiro ainda vai se acostumar com essa fórmula, principalmente quando times e jogadores perceberem que o futebol dá muitas voltas, e um dia você vai precisar de que um adversário tropece, e que como profissional, você pode jogar em qualquer equipe no futuro, vai ver que não compensa entregar os jogos.
      Essa matéria de hoje foi apenas uma opinião pessoal, amanhã voltaremos com a programação normal do Blog.

      domingo, 28 de novembro de 2010

      Esporte e Vestibulares: Cada vez mais próximos!

      Bom, depois de tantos vestibulares, era meio que obrigatório fazer uma matéria sobre esse assunto aqui. Mas qual é o motivo? Bom, é bem simples, nos principais exames até agora, em todos houve pelo menos uma questão em que o esporte esteve relacionado, indiretamente (quando é só citado ou usado para efeito de gráficos) e até mesmo diretamente!
      Existe algum motivo específico? A resposta é sim. O fato de 2010 ter sido ano de Copa do Mundo de Futebol e também a escolha do Brasil a sede da Copa de 2014 e do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016 ajudaram bastante, e esses dois últimos serão responsáveis por aumentar o número de questões sobre esportes nos próximos anos (pelo menos é o que acho que pode acontecer).
      Vou passar algumas questões que caíram em 3 vestibulares e no Enem desse ano:
      ENEM: de 180 questões, nas primeiras 90 (1º dia), não houve nenhuma questão relacionada, mas teve várias nas outras 90. No caderno Azul do 2º dia, a questão 110 é nítido que é uma ginasta que se alonga na imagem. A questão 120, é uma das mais esportísticas que já vi, pois a questão inteira é de conhecimento geral sobre o vôlei. Ainda nesse exame temos a questão 130 em que um jogo de futebol está num texto para encontrar os conectivos, a questão 140 sobre a classificação do quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos, a 167 em que era pra examinar o gráfico sobre o nº de gols dos artilheiros da Copa e a 169 em que era mencionado o Salto Triplo.
      O resultado foi um total de 6 questões que representam 3% da prova, mas que pode fazer diferença no ProUni e no Sisu.
      Na Unesp, a questão 48 era sobre uma cidade africana sede da Copa, na Unicamp a questão 44 conta o histórico do futebol no Brasil e a questão 68 da Fuvest fala sobre as distâncias percorridas pela seleção durante a Copa. 
      Apenas 1 questão pode parecer pouco, mas sabemos que essa é a diferença que pode separar muitos da 2ª fase nesses exames. Além do mais, existem muitos assuntos que não foram citados nos exames, então é um avanço para o esporte no Brasil, pois se você quer ter bons resultados nele, também tem que dar a população a necessidade de um conhecimento mínimo.
      Bom, pessoal, até amanhã, um dia em que posso falar da rodada do Brasileirão com mais calma e menos raiva do que hoje.

      sábado, 27 de novembro de 2010

      Sinuca e Bilhar: diferentes mas divertidos!

      Mesa de Sinuca
      Bom, mais uma vez tenho que mencionar que o atraso nas postagens é devido a maratona de fim de ano escola, isso vai acabar logo logo pelo menos. Estava decidindo sobre o que iria falar depois de tanto tempo e, num churrasco com uma mesa de bilhar, bom aí eu joguei e decidi falar sobre esse esporte na sequência.
      Em primeiro lugar devo ressaltar que não possuo muito talento para jogar, mas isso se consegue com muito treino. Mas mesmo assim eu consegui vencer algumas partidas de sinuca. Um amigo meu me perguntou se o certo era falar Bilhar ou Sinuca (ou como queiram Snooker) e eu achava que eram sinônimos. Mas como diria o Zagallo: "Aí sim fomos surpreendidos novamente". Existem diversas variantes do desporto e agora vamos comentar as principais:
      Mesa de Snooker
      Bilhar: o nome que comumente denominamos a mesa de Sinuca é totalmente equivocado. Bilhar é um jogo em que a mesa não possui caçapas e tem apenas 3 bolas (uma branca, uma amarela e uma vermelha na maioria das vezes). O objetivo desse jogo é com a bola branca encostar nas outras 2 e marcar pontos dessa forma, em alguns caos é necessário fazer uma ou três tabelas antes de acertar a segunda bola. Esse jogo é originário da França e é praticado em poucos lugares no Brasil, é mais praticado na região Nordeste
      Sinuca ou Snooker: esse sim é o jogo que praticamos. O Snooker é de origem inglesa e é jogado com 22 bolas (15 vermelhas, 1 amarela, 1 verde, 1 castanha, 1 azul, 1 rosa, 1 preta e 1 branca) aonde usa-se a bola branca para acertar as demais sendo que cada uma tem uma pontuação diferente e vence quem fizer mais pontos. Na versão abrasileirada (Sinuca), jogamos com a Cue Ball (Bola Branca) mais as bolas de 1 a 15, sendo que a 15 é a ultima bola a ser encaçapada, primeiro o jogador tem que matar ou as ímpares, ou as pares. Há também a modalidade 8 Ball, aonde tem as bolas cheias e as listradas para se matar e a Bola 8 (Preta) para decidir, com a diferença de que a Bola 8 está na mesa durante o jogo todo, e se encaçapá-la antes das outras perde-se o jogo (essa modalidade é mais popular nos EUA).

      Há também o Mata-Mata que é modalidade em que tem na mesa bolas amarelas e bolas vermelhas, aonde o jogador pode usar qualquer bola amarela para matar uma vermelha ou ao contrário e o vence que matar todas as da cor que precisa primeiro.
      Agora é só jogar o que você preferir e boa diversão! Se não puder jogar agora, tem também alguns jogos online de Snooker, Bilhar e a Sinuca.Também mostrarei uns vídeos sobre os mais variados tipos de jogos e até breve. Desejo sorte a todos que farão o FUVEST amanhã, incluindo eu.






      quarta-feira, 17 de novembro de 2010

      Sepaktakraw, o esporte 3 em 1!

      Hoje, lendo um jornal na escola, me deparei com um esporte curioso, que parecia um futevôlei com artes marciais, e acabei ficando curioso em saber do que se tratava. Por esse motivo o esporte que será abordado hoje será o Sepaktakraw (que também pode ser chamado apenas de Takraw)!
      Quadra de Sepaktakraw
      O Sepaktakraw é um esporte que mistura as técnicas de Futebol, Vôlei (mas então isso não seria Futevôlei?) e de Artes Marciais (o que é torna o esporte bem diferenciado, com jogadas que em muito se parecem com golpes  nas jogadas). O esporte surgiu há mais de 500 anos no Sudeste Asiático, tanto que a palavra Sepaktakraw tem origem do Sepak, que no malaio significa bola e Takraw que no tailandês é o tecido do qual é confeccionada a bola.
      Bola tradicional feita de Bambu
      A quadra de Sepaktakraw tem dimensões semelhantes as de uma quadra de Badminton (ainda vou falar desse esporte qualquer dia desses) 14m x 6m, dois círculos, um em cada parte da quadra de 30 cm de raio, dois semi círculos, um em cada lado do meio da quadra com 90 cm de raio e uma rede com 1,55m de altura.
      Cada equipe é formada por 3 jogadores titulares e 1 reserva (também existe a modalidade de duplas). O objetivo do jogo é o mesmo do Vôlei, conseguir o maior número de pontos e ganhar os sets para vencer o jogo, colocando a bola no piso da quadra adversária. O ataque pode ser organizado com 3 toques por equipe, podendo ser realizado seguidamente por um jogador e o grande diferencial é que não se pode utilizar os braços e as mãos nas jogadas, mas também difere do Futevôlei por não poder ser jogado em quadras de areia. O serviço (saque) é feito na área circular do campo do jogador e pode ser feito de qualquer forma, desde que um dos pés permaneça no chão. Existem jogadas variáveis no jogo, mas a mais popular é a cortada, que é realizada através de uma bicicleta, só que com o jogador terminando o giro de pé.
      Os países que têm mais tradição no esporte são os do Sudeste Asiático, que criaram o esporte, sendo os principais a Malásia e a Tailândia. Os EUA já disputaram o mundial em algumas ocasiões e o Brasil, teve uma boa adaptação ao Takraw, devido ao grande número de capoeiristas, jogadores de futebol e futevôlei que temos por aqui, e isso resultou em títulos, já que o Brasil ganhou a Copa do Rei da Tailândia em 2002, 2003 e 2007, que é o Campeonato Mundial, por isso podemos nos considerar já uma potência no esporte, fazendo frente a Malásia e Tailândia. Temos inclusive a ABT, Associação Brasileira de Takraw, que cuida da divulgação do esporte no país. O Sepaktakraw está presente nos Jogos Asiáticos desde 1990.

      domingo, 14 de novembro de 2010

      Domingo de Decisões

      Hoje foi um dia muito movimentado no esporte, que teve dois campeonatos mundiais finalizados hoje, o Mundial de Vôlei Feminino, o Mundial de Fórmula 1 e o Campeonato Brasileiro da Série D ( acredite, existe essa divisão no nosso campeonato nacional).
      Logo de manhãzinha, pudemos ver a Final do Vôlei Feminino entre Brasil X Rússia, uma final muito equilibrada e em que as duas equipes tiveram altos e baixos. As brasileiras ganharam o 1º e o 3º sets, mas perdeu com grande diferença de pontos o 2º e o 4º , fazendo com que o jogo fosse parar no tie-break, como ocorreu a 4 anos atrás. Mas infelizmente para nós, aconteceu o mesmo que em 2004 (na semifinal das Olimpíadas) e em 2006 (na final do Mundial) o Brasil perdeu para a Rússia no tie-break, fazendo com que a Rússia conquiste o seu 7º mundial feminino (se contados os resultados da extinta URSS) e o Brasil seu 3º vice-campeonato, mas não dá para dizer que o Brasil fraquejou, pois a Rússia tem a melhor equipe atualmente, temos que dar os parabéns a nossa seleção e esperar que nos próximos campeonatos tenhamos uma renovação e melhores resultados.
      Mais tarde, tivemos o GP de Abu Dhabi no circuito de Yas Marina (muito bonito por sinal), aonde finalmente a desportividade venceu o jogo sujo no esporte. Vocês devem lembrar do caso, tudo começou quando em Hockenhein quando Alonso passou Massa por ordem de equipe, fazendo com que se o campeonato fosse vencido por uma diferença de 7 pontos, fosse manchado. Enquanto a Red Bull, que teve o melhor carro durante o ano e teve falta de sorte em algumas corridas e erros cruciais em outras, mas não priorizou nenhum dos pilotos com ordens de passagem durante o ano, inclusive na penúltima, em que Webber ficaria apenas um ponto atrás. Apostaram na esportividade, e deu certo, Alonso ficou apenas em sétimo, e Sebástian Vettel ganhou a etapa e a temporada, tornando-se o mais jovem campeão da história, com a Red Bull conquistando o Mundial de Construtores. Parabéns, e vale a curiosidade que em ano de Copa, a seleção que ganhou nunca teve o piloto campeão da F1 no mesmo ano.


      E a tarde, quando pensávamos que tudo já estava decidido por hoje, tivemos a final da Série D (esse campeonato existe desde 2009) entre Guarany de Sobral - CE e América - AM, eu estava torcendo pelo time da região Norte, mas o time do Nordeste levou a melhor, e esse foi o primeiro título nacional conquistado pelo estado do Ceará na história. Então, parabéns ao Guarani de Sobral e semana que vem tem a decisão da Série C, na seguinte a da Série B e na outra a da Série A.

      sábado, 13 de novembro de 2010

      Le Parkour - O esporte das ruas

      O assunto de hoje é o Le Parkour (depois de vários dias sem posts). O Le Parkour é o esporte radical em que os seus adeptos saltam dos mais diversos locais.
      O termo Parkour tem origem da expressão francesa "parcours du combattant" que significa o percurso de obstáculos. A origem do Parkuor remota ao treinamento do exército francês no Vietnã no Século XX, aonde os praticantes tinham por objetivo estarem melhores preparados fisicamente. A técnica foi se desenvolvendo e na década de 0, a prática já estava se popularizando na França (com David Belle como principal difusor), e aí se expandiu por todo o mundo.
      O Parkour mistura técnicas variáveis, como velocidade, equilíbrio, habilidade, etc, que não consegue se enquadrar em nenhuma categoria, por isso os próprios praticantes (que são conhecidos como traceurs) falam que "Parkuor é Parkuor".
      Para praticar, não há a necessidade de muitos equipamentos de proteção (mas é recomendável usar um tênis que não derrape com facilidade), sendo a coragem e a vontade de superar os seus próprios limites os principais ingredientes para a sua prática.
      É uma prática que esta sempre exposta aos acidentes que podem ser graves, mas o o praticante tem que dosar os seus limites para que isso não ocorra (existe um número pequeno de acidentes registrados).
       No Brasil a expansão do Parkuor começou a partir dessa década, mas o movimento está em crescimento frenético.
      A técnica se faz presente também nos cinemas, no Filme 007 Cassino Royale houveram várias cenas com práticas de Le Parkuor, e o exército dos EUA já começaram a introduzir o Parkuor no treinamento militar e está sendo seguido por outras nações, por isso tome cuidado ao achar estranho quando ver um grupo de pessoas saltando váriso obstáculos pela rua, pode ser um treinamento militar.
      A seguir estão alguns vídeos de introdução ao Parkuor:

      segunda-feira, 8 de novembro de 2010

      Ciclismo

      Depois de um fim de semana movimentado graças ao ENEM (que agora falaram que foi suspenso), posso postar mais um esporte finalmente, mas devo demonstrar minha indignação afinal, eu perdi o GP do Brasil e boa parte do clássico pra fazer a prova, mas agora é ver o que vai acontecer, afinal, tem outras provas e não posso me aprofundar muito nesse assunto aqui, já que esse não é o objetivo do blog.
      Hoje resolvi falar um pouco sobre o Ciclismo, que é um esporte que qualquer pessoa pode praticar, basta uma bicicleta para começar (meio óbvio isso né?), mas é recomendável também o uso de equipamentos de seguança (como capacetes, joelheiras, cotoveleiras, etc) e possui muitos estilos nessa modalidade, os quais iremos falar a seguir. Os quatro principais tipo são:
      Lance Armstrong em prova de estrada
      Ciclismo de Estrada: é a modalidade do ciclismo que é disputa em pistas de rua, geralmente provas de muita resistência, já que os atletas tem que percorrer uma alta quilometragem por prova e os eventos podem durar semanas (a Volta da França e a Volta do Estado de São Paulo em que os competidores disputam etapas seguidas durante vários dias sem descanso entre as provas) e também exitem provas em Autódromos, como a Copa América que é disputada em Interlagos e no meio de grandes cidades, como a Copa da República que é disputada nos arredores de Brasília. Já teve vários eventos em Olimpíadas (desde a primeira em Atenas com algumas interrupções). 
      Velódromo de provas de pista
      Ciclismo de Pista: na minha opinião uma das mais emocionante e bonitas de se ver, já que são provas mais rápidas (existem algumas de maior duração) em que os ciclistas tem que perseguir um ao outro tentando tirar a diferença (as provas por equipe dessa forma são muito legais de se ver) e algumas são feitas a velocidade máxima, as bicicletas desse estilo podem chegar a mais de 80 Km/h e essas provas são realizadas em Velódromos. Esteve em todas as edições de Olimpíadas.
      Estrada de Mountain Bike
      Cliclismo de Estrada ou Mountain Bike: é a modalidade que é feita nas montanhas ou em circuitos de terra, que podem ocorrer em gandes distâncias ou em menores. São provas aonde a resistência é testada até os limites. Está no caléndário das Olímpíadas desde Atlanta (EUA) 1996.
      Circuito de BMX Racing
       Categoria BMX: é a modalidade em que ocorrem as corridas com vários obstáculos (BMX Racing) ou simplismente são medidas as manobras de cada um com as Bikes (BMX Freestyle). Nessa modalidade, a habilidade em fazer manobras tem grande destaque. A categoria ingressou na ultima Olimpíada, em Pequim 2008.
      Os países com maior destaque no cenário mundial são a França, a Itália e a Grã-Bretanha e o Brasil tem evoluído bastante nas várias modalidades, com exceção da de Pista, pelo fato de não termos muitos velódromos no País (se me lembro só há no Rio de Janeiro um fixo graças ao Pan-americano). O ciclista de maior destaque é com certeza o estadunidense Lance Armstrong, não só pelo fato de ter sido 7 vezes campeão da Volta da França, mas sim pelo fato de ter conquistado esses títulos após lutar contra um câncer em que muitos médicos desacreditavam que ele poderia sobreviver, ele lutou e conseguiu se curar, sendo além de um atleta vencedor, um vencedor na vida, e hoje ele tem uma instituição contra o câncer (aquelas pulseirinhas que eram moda a uns anos atrás que tinham esse nome, eram dessa instituição).
      Vale lembrar também que as bicicletas também podem ser um bom exercício de recreação e meio de transporte, sendo apenas necessário incentivo nessa área, com as prefeituras criando locais apropriados para prática. Segue os links da Confederação Brasileira e da União Internacional.